quarta-feira, 21 de julho de 2010

A arte e o nosso tempo.

Admiro e respeito muito as pessoas que ainda contestam, que ainda se insurgem, seja de que modo for ao modo de vida que nos impoe essa nossa sociedade. Refiro-me aos drogados, aos marginalizados, aos loucos, aos suicidas, aos ladrões, enfim a todas as pessoas consideradas subversivas que buscam nessas formas de rebeldia existenciais e desesperadas o caminho para o seu protesto, a sua dissidência, a sua discordância aos sistemas sociais. Duras e penosas terapias me fizeram substituir por exemplo: o excesso de àlcool por exageros de leitura que é uma ideologia muito mais embriagante e relevante que vem me anestesiando nesses ultimos tempos, levando-me ao "QUASE TORPOR".
Aprendi também a potencializar toda essa energia revolucionária, transformando-a em energia criativa e vital para o ofício de poetisar e letrar. Escutar é a minha autoterapia permanente, é o que me faz levar adiante e com armas novas a minha busca constante pela originalidade única. Isso,... sòmente a arte permite !!
Rui Agostinho em 17/07/10

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