VIVER DO AMOR (Rui Agostinho)
Eu sei,
E você sabe também,
Que viver do amor,
Não é bom pra ninguém.
E você sabe também,
Que viver do amor,
Não é bom pra ninguém.
Por isso sofremos tanto,
Nos becos da nossa cidade,
Todo tempo vigiados
Por quem tem mêdo do amor.
Nos becos da nossa cidade,
Todo tempo vigiados
Por quem tem mêdo do amor.
Viver sòmente do amor,
É como escrever poemas sôbre a água,
É ausência total da certeza,
Como ter tudo ou ter nada.
É como escrever poemas sôbre a água,
É ausência total da certeza,
Como ter tudo ou ter nada.
Mas, mesmo assim eu amo.
Sorrindo ou chorando,
Mesmo sabendo que o prêmio do amor
É apenas amar.
Sorrindo ou chorando,
Mesmo sabendo que o prêmio do amor
É apenas amar.
Viver simplesmente do amor,
E como o pranto da amada,
Que ás vêzes parece uma lágrima,
Mas quase sempre é uma estrela,
Apagada.
E como o pranto da amada,
Que ás vêzes parece uma lágrima,
Mas quase sempre é uma estrela,
Apagada.
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