Eu sei,
E você sabe também,
Que viver do amor,
Não é bom pra ninguém.
Por isso sofremos tanto,
Nos becos da nossa cidade,
Todo tempo vigiados
Por quem tem mêdo do amor.
Viver sòmente do amor,
É como escrever poemas sôbre a água,
É ausência total da certeza,
Como ter tudo ou ter nada.
Mas, mesmo assim eu amo.
Sorrindo ou chorando,
Mesmo sabendo que o prêmio do amor
É apenas amar.
Viver simplesmente do amor,
E como o pranto da amada,
Que ás vêzes parece uma lágrima,
Mas quase sempre é uma estrela,
Apagada.
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